Virgínia Lane, nascida Virgínia Giaconne, foi uma das grandes vedetes da história brasileira e vai deixar saudades. Nascida na zona norte do Rio de Janeiro, em 28 de Fevereiro de 1920, foi em 1935 que iniciou sua carreira como cantora no programa Garota Bibelô. Em 1943 atuou como cantora e dançarina, integrando o elenco do cassino da Urca. Com grande versatilidade como artista, ela passou também pelas marchinhas de carnaval, apresentações no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, e se tornou uma das vedetes mais famosas do Brasil.
Virginia também deu inicio a uma discreta carreira internacional, e esteve em Buenos Aires, onde trabalhou na boate Tabaris por quase quatro anos.
Em 1948 retornou ao Brasil, e se tornou um grande ícone no Teatro de Revista, uma das vertentes mais usadas no teatro musical naquela época. Recebeu do presidente Getúlio Vargas o título de “Vedete do Brasil” (conta-se até que foi uma de suas amantes). Gravou dezenas de discos, e entre seus grandes sucessos estão “Mulher de Verdade”, “Portão da casa do Juca” e “Chorinho gostoso”. No cinema fez sucesso com “Alô Alô Carnaval” e “Carnaval no Fogo”.
Em 1954 estrelou as peças “Tout Va Très Bien” e “Ok Baby“, produzidas por Zilco Ribeiro, no Teatro Follies.
A estrela passou pelo rádio, teatro, tv, cinema e chegou a ter sua própria companhia para levar o teatro de revista a várias regiões do Brasil.
Após a década de 1970, foi morar em um sítio em Piraí, cidade localizada a 89 km do RJ, lugar em que viveu até o último minuto, quando por conta de uma infecção urinária, deu entrada no hospital.
Virgínia Lane faleceu na tarde de ontem, 10, de falência múltipla dos órgãos, no CTI do Hospital São Camilo, onde estava internada desde o dia 06.
Como forma de homenagear a “maior vedete do Brasil”, o corpo foi velado em solo carioca, no Teatro João Caetano.
A Broadway é Aqui 
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